Carina Zatti Corá nasceu em Caxias do Sul, RS, tem 19 anos e vive em Porto Alegre. Estuda Teatro na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e é bolsista na área de recepção teatral e dramaturgia. Iniciou a produção deste livro ainda no Ensino Médio e o concluiu durante seu intercâmbio na Dinamarca.
Estudante de teatro, Carina Zatti Corá, começou a
escrever seu primeiro livro ainda no Ensino Médio. Durante seu intercâmbio na
Dinamarca, a gaúcha finalizou o romance “Memórias Ficticias”.
No livro um mundo imaginário perdido no limbo de uma casa
abriga relações misteriosas de uma família. Através dos relatos de Coralina de
Lilá, Bianca Giacomina e Érus, os leitores irão atravessar o fino limiar entre
a realidade e a ficção.
“A
casa rangia. O barulho da chuva no telhado não me permitia volta a dormir. A
escuridão do quarto fazia-me ficar em estado de alerta. Eu tivera um sonho
conflituoso e ao mesmo tempo mágico, somente me lembro da figura eminente de
uma torre, uma torre de paredes nuas, sem janelas Alguém me chamava de lá,
alguém pedia socorro. De repente, apreceram
dois grandes olhos. Olhos como eu jamais vira antes. Não vou conta-lhe o
que vi neste sonho, pois não é o momento certo para tal revelação.” ( Trecho da
orelha do livro)
Ficha Técnica:
ISBN: 978-85-7679-877-4
Páginas: 208
Formato: 14 X 21
Preço: R$ 29,90
Confira a entrevista que a editora fez com a autora:
Confira a entrevista que a editora fez com a autora:
Novos Talentos: De onde surgiu a
ideia do enredo de Memórias Fictícias?
Carina Corá: Escrevo desde
pequena pela vontade de expressar certas angústias. Acredito que as ideias foram
acontecendo conforme a necessidade de escrever sobre determinado tema. Relendo certos
contos e o livro Memórias Fictícias, percebo que o enredo surgiu de minha
inquietação pela tênue diferença entre realidade e ficção.
NT: Quais são as suas influências literárias?
Como podemos encontrá-las no seu livro?
C.C: Minhas influências
literárias passam por Jorge Luís Borges, Franz Kafka, Lygia Fagundes Telles,
Érico Veríssimo e Machado de Assis. Borges é quem está mais presente no livro,
pois foi ele quem primeiro colocou em mim o gérmen do questionamento sobre o
que é realidade com o conto “As Ruínas Circulares”.
NT: O que os leitores
podem esperar de seu primeiro livro?
C.C: Espero que os
leitores mergulhem, retornem à superfície e se questionem sobre as mesmas perguntas
que eu tentei responder ao escrever Memórias Fictícias. Acredito que eles se apaixonem
por esse mundo mágico, porém humano.